Comemoramos este ano os 34 anos da “Revolução dos Cravos”. A liberdade de opinião e a possibilidade de sermos nós próprios, sem estarmos receosos de represálias de qualquer índole, foram contributos que o 25 de Abril trouxe à sociedade portuguesa.
Como é próprio das revoluções, nem tudo foi positivo. Algumas vezes, o termo “Liberdade” foi deturpado e confundiu-se Liberdade com “libertinagem”. Porém, em termos gerais, podemos considerar que o 25 de Abril trouxe mais benefícios do que malefícios. O desenvolvimento do nosso país é consequência da possibilidade de podermos abrir-nos para o exterior e colocarmos em acção todas as nossas potencialidades. Surgiram múltiplas associações que na sua pureza tinham a função de dar a possibilidade à sociedade civil de materializar as suas capacidades, sem estarem dependentes, em termos ideológicos, de qualquer força política.
Antes do 25 de Abril, uma grande parte dos organismos estavam directa ou indirectamente dependentes de uma ditadura que desejava a bem ou a mal controlar. Assim, os benefícios económicos e sociais eram pertença daqueles que estavam com o regime.
Quem não era a favor do regime e tinha a coragem de pensar pela sua própria cabeça, estava condenado à perseguição, à tortura e, algumas vezes, à morte. Vejam-se personalidades como Dr. Mário Soares, Dr. Álvaro Cunhal, Gen. Humberto Delgado, o bispo D. António Ferreira Gomes, etc.
A democracia era um bem que todos ansiavam e desejavam. A democracia era a chave para o desenvolvimento e para uma sociedade mais justa, com melhores condições sociais e económicas que possibilitariam aos portugueses permanecer nas terra que os viu nascer,
Após estes 25 anos, poder-se-á perguntar se a democracia já chegou a todos os portugueses. Fazendo uma análise generalista da questão, poderemos dizer que vivemos numa democracia. Numa análise mais particular, não haverá ditaduras mascaradas de democracia?
Porque será que o desenvolvimento do interior não se faz? Porque será que cada vez mais as pessoas deixam a sua aldeia e partem em busca de melhores condições de vida? Não tenhamos dúvida, a chave para o desenvolvimento está nas pessoas.
Não haverá receio que o desenvolvimento possa colocar em causa os interesses particulares de alguns? Quantas vezes, esta ou aquela grande empresa poderia vir para o interior e só não se verifica porque não há pressão, pois isso colocaria em causa o domínio total desta ou daquela pequena empresa que ajudou a colocar no poder este ou aquele Presidente da Junta ou da Câmara?
Quantas vezes as pessoas deixam de exprimir aquilo que pensam e aquilo que sentem, pelo facto disso colocar em causa o seu posto de trabalho?
Quantas vezes os novos “pides” aparecem disfarçados de gente de bem?
Quantas vezes as Associações deixam de ser elas próprias para se colocarem ao serviço desta ou daquela força política?
Quantas vezes o “despir a camisola partidária” após as eleições é um mero formalismo retórico que na prática não se verifica?
Dizia o antigo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes: “De pé diante dos homens; de joelhos diante de Deus”. Esta frase retrata a atitude que todos deveríamos ter. Àquilo a que temos direito, deveremos reivindicar e exigir. Muitas vezes menosprezamo-nos e esquecemo-nos que também temos valor, independentemente do poder económico, família, habilitações literárias, etc.
A região do interior só se desenvolverá quando todos interiorizarmos esta mensagem do antigo Bispo do Porto.
O verdadeiro 25 de Abril só chegará ao Portugal profundo quando os políticos se consciencializarem que todo o seu agir deve ser em função do bem comum e não em função daqueles que votaram neles.
Afinal, de uma grande ditadura, passámos a ter pequenas ditaduras, com a agravantes de estarem mascaradas de democracia.
Como é próprio das revoluções, nem tudo foi positivo. Algumas vezes, o termo “Liberdade” foi deturpado e confundiu-se Liberdade com “libertinagem”. Porém, em termos gerais, podemos considerar que o 25 de Abril trouxe mais benefícios do que malefícios. O desenvolvimento do nosso país é consequência da possibilidade de podermos abrir-nos para o exterior e colocarmos em acção todas as nossas potencialidades. Surgiram múltiplas associações que na sua pureza tinham a função de dar a possibilidade à sociedade civil de materializar as suas capacidades, sem estarem dependentes, em termos ideológicos, de qualquer força política.
Antes do 25 de Abril, uma grande parte dos organismos estavam directa ou indirectamente dependentes de uma ditadura que desejava a bem ou a mal controlar. Assim, os benefícios económicos e sociais eram pertença daqueles que estavam com o regime.
Quem não era a favor do regime e tinha a coragem de pensar pela sua própria cabeça, estava condenado à perseguição, à tortura e, algumas vezes, à morte. Vejam-se personalidades como Dr. Mário Soares, Dr. Álvaro Cunhal, Gen. Humberto Delgado, o bispo D. António Ferreira Gomes, etc.
A democracia era um bem que todos ansiavam e desejavam. A democracia era a chave para o desenvolvimento e para uma sociedade mais justa, com melhores condições sociais e económicas que possibilitariam aos portugueses permanecer nas terra que os viu nascer,
Após estes 25 anos, poder-se-á perguntar se a democracia já chegou a todos os portugueses. Fazendo uma análise generalista da questão, poderemos dizer que vivemos numa democracia. Numa análise mais particular, não haverá ditaduras mascaradas de democracia?
Porque será que o desenvolvimento do interior não se faz? Porque será que cada vez mais as pessoas deixam a sua aldeia e partem em busca de melhores condições de vida? Não tenhamos dúvida, a chave para o desenvolvimento está nas pessoas.
Não haverá receio que o desenvolvimento possa colocar em causa os interesses particulares de alguns? Quantas vezes, esta ou aquela grande empresa poderia vir para o interior e só não se verifica porque não há pressão, pois isso colocaria em causa o domínio total desta ou daquela pequena empresa que ajudou a colocar no poder este ou aquele Presidente da Junta ou da Câmara?
Quantas vezes as pessoas deixam de exprimir aquilo que pensam e aquilo que sentem, pelo facto disso colocar em causa o seu posto de trabalho?
Quantas vezes os novos “pides” aparecem disfarçados de gente de bem?
Quantas vezes as Associações deixam de ser elas próprias para se colocarem ao serviço desta ou daquela força política?
Quantas vezes o “despir a camisola partidária” após as eleições é um mero formalismo retórico que na prática não se verifica?
Dizia o antigo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes: “De pé diante dos homens; de joelhos diante de Deus”. Esta frase retrata a atitude que todos deveríamos ter. Àquilo a que temos direito, deveremos reivindicar e exigir. Muitas vezes menosprezamo-nos e esquecemo-nos que também temos valor, independentemente do poder económico, família, habilitações literárias, etc.
A região do interior só se desenvolverá quando todos interiorizarmos esta mensagem do antigo Bispo do Porto.
O verdadeiro 25 de Abril só chegará ao Portugal profundo quando os políticos se consciencializarem que todo o seu agir deve ser em função do bem comum e não em função daqueles que votaram neles.
Afinal, de uma grande ditadura, passámos a ter pequenas ditaduras, com a agravantes de estarem mascaradas de democracia.