quinta-feira, 19 de julho de 2012

RELVAS, UM CONTRIBUINTE PARA A FALTA DE PRINCÍPIOS NA POLÍTICA PORTUGUESA

A crise que hoje os portugueses, a todo o custo, tentam contrariar, transporta consigo algo de positivo. A podridão, a corrupção e a mentira, à semelhança do azeite, surge à tona, através dos meios de comunicação social.  Durante muitos anos, andámos anestesiados com as palavras "sábias", ironia, dos nossos governantes. A mentira andava por aí mas poucos a admitiam.
Na verdade, o facto de termos entrado na família europeia trouxe consigo diversos benefícios. A generalidade dos portugueses esqueceu os tempos de miséria que Salazar admirava. Todavia, os políticos não foram sábios em lançar os alicerces do desenvolvimeto e da sustentabilidade de um país que, embora pequeno, possui gente com valor. Bastava olharmos para a nossa história para concluir que a matéria prima existia era de boa qualidade. Os que nos lideraram, infelizmente, não souberam rentabilizar a boa matéria prima. Muitos daqueles que hoje choram lágrimas de corcodilo pelo facto de termos perdido a nossa independência económica esquecem-se que, na génese do problema, eles estiveram na primeira linha. Nos governos do prof. Cavao Silva, com tanto dinheiro, oriundo da união europeia, o interior ficou cada vez mais solitário. Parece um contrasenso. O dinheiro que tinha como objetivo enraizar as pessoas serviu para ganhar eleições e ser distribuído habilidosamente por alguns. Os alicerces não se construiram...Se hoje, Relvas, a nível nacional,  é o cabeça de cartaz do facilitismo, do "chico espertismo", da falta de princípios,  quantos "Relvas" não haverá a nível local e regional?

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