Ao subir as íngremes encostas, Artur encontrava outros a quem saudava com um "Bom dia" que era retribuído, pelos mais velhos com um "venha com Deus". De facto, o Deus da alegria, para quem o sofrimento não era a razão definitiva de viver, era experienciado por Artur.
Artur nascera numa famíla onde os afectos tinham um lugar fundamental na formação do indivíduo. A humanidade, recheada pelos valores que Jesus Cristo trouxera à terra: amor, verdade, liberdade, solidariedade tornavam-no num ser equilibrado e feliz. Primeiramente a Humanidade e depois a espiritualidade, a religião. Numa Terra onde o Pe. Jorge pregava uma religião de um Deus que castiga, que considerava prioritário a ida à missa, secundada por uma ajuda ao próximo, fazia com que Artur entrasse em conflito a mentalidade da maior parte dos seus conterrâneos.
Artur nascera numa famíla onde os afectos tinham um lugar fundamental na formação do indivíduo. A humanidade, recheada pelos valores que Jesus Cristo trouxera à terra: amor, verdade, liberdade, solidariedade tornavam-no num ser equilibrado e feliz. Primeiramente a Humanidade e depois a espiritualidade, a religião. Numa Terra onde o Pe. Jorge pregava uma religião de um Deus que castiga, que considerava prioritário a ida à missa, secundada por uma ajuda ao próximo, fazia com que Artur entrasse em conflito a mentalidade da maior parte dos seus conterrâneos.
6 comentários:
João Paulo
Um pequeno, mas interessante texto, que nos faz pensar.
Cheio de simbolismo.
Abraço
Jesus,Homem,experimentou a extrema dor - a Cruz - e é o Deus da extrema alegria.
"Fazei isto em memória de mim" é um eco no coração.A missa deve ser um tributo, uma homenagem a um Amigo de sempre que morreu por uma causa. Entenda-se que essa homenagem deve ser extensiva a todos os que lutam por um ideal.
M.
De facto durante demasiado tempo, a religiao catolica enfatizou muito mais um D*us que castiga, do que um D*us que perdoa. Isso tornou muita gente para longe das igrejas, e causou muitos problemas de conciencia em muitos "Artures" deste mundo!
Um abraco de amizade dalgodrense!
Apresento aqui uma grande homenagem à minha "Inha" que acaba de falecer. Inha jamais esqueçerei o que fizes-te por mim, grande mulher, foste mãe, avó sem teres filhos. Deixas uma grande saudade a quem gostava de ti, deixas-me uma imensa dor a um filho. Não tenhos mais palavras, mas... continua a rezar por nós.
Beijo de eterna saudade....
O teu Marco Paulo
Os meus sentimentos.
Doido varrido.
M.
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