As notícias de ataques terroristas por motivos religiosos que nos entram todos os dias em casa através dos meios de comunicação social, devem levar-nos a uma reflexão sobre o relacionamento que deve existir entre poder temporal e poder religioso.
Na verdade, verificamos que o poder da fé, quando é mal interpretado, pode ser trágico para a humanidade. Em função de um "pseudo-deus" fazem-se as coisas mais bárbaras para a humanidade.O "11 de Setembro" é um exemplo ainda bem presente para todos. O racional deixa de funcionar. Os líderes religiosos que são ao mesmo tempo líderes políticos, cientes desse poder da fé, procuram interpretar os textos sagrados de acordo com os seus interesses pessoais. Não é por acaso que existe falta de escolaridade nessas sociedades. A esses líderes não lhes interessa que as pessoas se cultivem e pensem pelas suas próprias cabeças.
A falta de escolariedade e de cultura bem como a limitação e controle dos meios de comunicação social são estratégias que alguns líderes utilizam para levar o povo a agir de acordo com os seus interesses. Infelizmente, esta mescla entre religião e poder temporal ainda é uma realidade.
4 comentários:
João Paulo
Como diz o povo "cada macaco em seu galho". É assim que igreja e poder devem conviver, sem se sobreporem, mas respeitando-se.
Boa semana
Abraço
Concordo plenamente, nao ha nada pior que o fanatismo religioso! A custa dele, tem morrido milhoes de pessoas em tudo o mundo.
Infelizmente neste novo seculo das comunicacoes e conhecimento, as melhoras nao tem sido muitas.
Peca-mos ao D*us Altissimo que encha de amor todos os homens e os live do flagelo do fanatismo e intolerancia.
Um abraco de amizade dalgodrense.
Caro João Paulo,
Permita-me que lhe diga:
É de louvra a coragem que tem ao levantar um tema, onde a sua freguesia é o exemplo do facto;
A Freguesia onde o caro amigo têm raizes, é o exemplo mais flagrante da "promiscuidade" que existe entre o "Poder" religioso e o "Poder" Politico.
Façamos todos uma retrospectiva dos acontecimentos de Fig. da Granja e das pessoas ligadas a ambos os "poderes", louvo-lho o assunto.
Antonio Costa Cabral
Caro António:
agradeço-lhe o comentário. Verifico que conhece muito bem a realidade sociológica das terras do concelho de Fornos!
Apareça mais vezes!
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