quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

OS DEPUTADOS DA REPÚBLICA E A PROMOÇÃO DO QUEIJO DA SERRA


Aproxima-se a Festa/Feira do Queijo da Serra, em Fornos de Algodres. Através deste espaço, presto a minha homenagem a todos os produtores deste genuíno queijo. Urge aproveitar a singularidade deste produto e promove-lo quer no país quer no estrangeiro. Na assembleia da República e no Parlamento Europeu há momentos e espaços para fazer essa promoção. O que é feito dos deputados que nos representam na Assembleia da República? Tinham aqui uma óptima oportunidade de, em sintonia com as autarquias e produtores, divulgarem o queijo da Serra em geral e o de Fornos de Algodres em particulares. Veja-se o papel do denominado "Deputado do Queijo Limiano" na promoção deste produto da sua região! Por vezes, fica-se com a sensação que os nossos representantes na assembleia só aparecem nestas festas, não com o objectivo primeiro de promover o produto, mas sim promover a sua imagem pública. Raramente aparecem no terreno a integrar-se dos problemas da população! É a impressão que tenho, provavelmente errada!

3 comentários:

Al Cardoso disse...

Tambem eu presto a minha homenagem aos pastores e queijeiros(as)!
Quanto aos politicos nacionais nao poderia estar mais de acordo consigo!

Um abraco amigo dalgodrense.

Dis disse...

A Camara de Fornos também paga 30 Euros por dia aos produtores que se apresentarem a vender queijo na feira?
Se não paga como a Camara de Celorico isso é discriminação e aí os pastores não deviam ir à feira do queijo, até porque podem aparecer os amigos da ASAE e lá se vai o queijito todo.

Anónimo disse...

O PODER LOCAL PORTUGUÊS E A CONSTRUÇÃO EUROPEIA!

É sabido que o processo de integração europeia tende a desempenhar, para o conjunto dos estados membros, um papel crucial em termos de reestruturação administrativa, bem como, muito especialmente, na promoção de níveis sub nacionais de governo.
Assim, esta globalização que nos está mais próxima, se, por um lado, conduz a
alguma perda prática de soberania nacional, conduz igualmente, deste modo e
necessariamente, ao aprofundamento de outras escalas territoriais, como as dos sistemas políticos locais e dos poderes regionais. Este último factor surge como algo de preponderante. Trata-se da resposta territorializada ao fenómeno da desterritorialização, da consignação e responsabilização do controlo social aos entes descentralizados perante as evidências de perda do controlo económico e cultural por parte do Estado central.
Saber, pois, qual o grau de mobilização das instâncias subnacionais portuguesas,
desses poderes locais e regionais, torna-se, deste modo, numa equação de extrema importância, já que a resposta a este problema pressupõe o conhecimento do estado da europeização dos actores que consubstanciam tais poderes e, por conseguinte, o compreender a verdadeira e real europeização do país, para além dos discursos políticos de adesão oficial.
Até que ponto o Estado português se soube, digamos, apagar suficientemente em favor do fomento de um maior activismo, multilateralismo ou incrementalismo das autoridades subnacionais, também elas, na sua medida, envolvidas no processo de construção europeia.
Ora, a resposta a tal questão aponta para um par de contradições articuladas numa espécie de duplo processo: por um lado o estado português perde força económica, política e cultural perante os efeitos da globalização, nomeadamente da globalização decorrente do alargamento europeu; mas, por outro, e ao contrário dos nossos parceiros dessa mesma Europa, mantém a sua força no que diz respeito aos níveis de dependência e falta de manobra criados ao poder local. Para não falar da inexistência prática, não contemplada no texto constitucional, de verdadeiros poderes regionais consagrados por todo o espaço europeu.
Deve enfatizar-se, desde logo,
uma enorme ambiguidade e atitudes contraditórias dos autarcas face ao projecto de construção europeia. Um facto que marcará de forma decisiva, estou em crer, devido à importância que os níveis locais e regionais desempenham nesse mesmo projecto, todo o processo de respostas e alinhamento por parte do sistema sócio-político português com a União Europeia.
A este respeito, deve, assim, afirmar-se que os territórios portugueses, os poderes locais, tendem a limitar-se ao limbo do virtual. Isto é, não têm tido visibilidade, não tido têm subsistência, e quase que praticamente não têm existido em termos da construção da parte portuguesa da Europa.

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