quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

"MÁRTELE" S. SEBASTIÃO, UM DOS VIGILANTES DE FIGUEIRÓ DA GRANJA



Ó vila de Figueiró,

Já te podes chamar vila

Tens o "Mártele" à entrada

E S. Pedro à saída.


Vai realizar-se no próximo fim-de-semana a festa em honra do Mártir S. Sebastião ou "Mártele" S. Sebastião, como diz o povo.

Conforme diz Mons. Pinheiro Marques, este é um dos sentinelas vigilantes que guarda a povoação de Figueiró: "Tem a nascente Nª Senhora da Copa Cabana, ao norte S. Pedro e Stª Eufêmia, ao poente S. Sebastião, e ao sul S. Silvestre, além das Eiras."

Esta é uma das festas mais emotivas. Todo o "espectáculo" que envolve a procissão com o Santo cravado de flechas a ser transportado por militares, coloca as emoções à "Flôr da pele".

Lembro-me dos efusivos sermões do Padre Arlindo que, como nós dizíamos até "fazia chorar as velhas ".

Da parte da tarde, realiza-se o tradicional "Pão dos Pobres" em que é oferecido pão, cozido no forno de Figueiró e são cantadas cantigas tradicionais e em honra do santo.

Os figueiroense sempre nutriram uma grande admiração por este santo, devido à sua verticalidade nas convicções. Saibamos seguir o seu exemplo e construiremos uma sociedade mais verdadeira e mais sólida.


5 comentários:

Al Cardoso disse...

Assim nao vale, estava a preparar-me para escrever sobre o "Nosso Martele" e voce adiantou-se. Estou a brincar como deve calcular!
Sabe quando eu estava na tropa e embora residindo nao Estacao, apresentei-me para a festa que eu nunca perdia, com roupa civil.
Ora como eu trabalha em Figueiro e sendo os meus antecessores daqui naturais, as pessoas julgavam que nao era necessario dizer-me que tinha que ir vestido de militar.
Quando me viram a civil obrigaram a que regressa-se a casa me vesti-se como era a praxe, e a procissao comecou um pouco mais tarde a minha espera!
Sao coisas que nao esquecem e fazem com que tenha Figueiro da Granja no coracao!

Um abraco grande de saudade a todos os figueirenses.

PS: Ja agora quem nao se lembra da Banda de Vila Cova de Tavares, quando em final de festa ate os trombones deitavam vinho! lololololo.

João Paulo Lopes Clemente disse...

Ó amigo Cardoso!
Nunca é de mais falar da Terra que me viu nascer!Por isso, escreva!
É engraçado o episódio que narra. Realmente nota-se uma grande afeição por esta terra em particular e pelas Terras de Algodres em Geral.A Banda de Música que pela manhã ia tocar à porta dos mordomos era também uma tradição muito interessante e ... claro, como hospitaleiros que somos, lá ia mais um copito aqui, outro ali e no final "..atá os trombones deitavam vinho!, como o meu amigo afirma.
Um abraço amigo do figueiroense
JPC e de todos os nossos conterrâneos

João Paulo Lopes Clemente disse...

Ó amigo Cardoso!
Nunca é de mais falar da Terra que me viu nascer!Por isso, escreva!
É engraçado o episódio que narra. Realmente nota-se uma grande afeição por esta terra em particular e pelas Terras de Algodres em Geral.A Banda de Música que pela manhã ia tocar à porta dos mordomos era também uma tradição muito interessante e ... claro, como hospitaleiros que somos, lá ia mais um copito aqui, outro ali e no final "..atá os trombones deitavam vinho!, como o meu amigo afirma.
Um abraço amigo do figueiroense
JPC e de todos os nossos conterrâneos

Na Copa das árvores disse...

Imagino que este blog sirva de terapia para todos os participantes pois é uma forma inteligente de manterem a ligação às suas raizes

um abraço
Luís

João Paulo Lopes Clemente disse...

Se alguém tiver fotos antigas ou material sobre Figueiró da Granja e queira ver publicadas neste espaço enviem para lopesclemente@gmail.com

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