domingo, 16 de dezembro de 2007

As minhas Professoras Primárias

Aproxima-se o Natal. Com ele vêm-nos à memória pessoas que marcaram a nossa infância. Hoje, recordo as minhas duas professoras primárias:Professora D. Maria de Lurdes Pinheiro Marques e Professora D. Feliciana. Felizmente, ainda são vivas. Da primeira, recordo a exigência associada à disciplina bem como o reconhecimento de quem trabalha; da segunda recordo o seu carácter afectuoso para com os seus alunos. De factos, estas duas professoras, marcaram a minha infância. Hoje, como professor, procuro misturar estas duas facetas. Paralelamente à exigência (Infelizmente cada vez é menor), procuro transmitir aos meus alunos a minha amizade, fazendo-lhes ver que para além de aprender muito português, disciplina que lecciono, urge saber ser e saber estar.
Ainda hoje, quando tenho oportunidade de cumprimentar as minhas professoras primárias, verifico que permanecem esses laços de estima, apesar de já terem passado trinta anos.
Cada vez mais, nos nossos dias, estes laços e reconhecimento daqueles que nos ensinaram as primeiras letras vão rareando. São também essas pessoas que após tantos anos a darem tanto ao concelho, deveriam ser merecedoras de um reconhecimento público.

5 comentários:

Amaral disse...

João Paulo
Parabéns pela homenagem e,já agora, aproveito para homenagear aqui o meu professor primário (infelizmente faleceu há quinze dias). Era um homem culto, educado, rigoroso e exigente. Só me fez bem tê-lo como professor. Fiz-me homem e o que aprendi a ele o devo (não só é claro).
Dizes que como professor procuras seguir o exemplo das tuas professoras. Eu faço o mesmo, mas... é impossível. Hoje exigir alguma coisa às crianças? Aqui d'El-Rei que se acaba o mundo. A Educação em Portugal anda mesmo a tirar o lugar às cobras.
Boa semana.
Abraço

Al Cardoso disse...

Sem duvida nenhuma! Concordo plenamente.

Tambem eu fiquei marcado principalmente por uma professora que tive, que alem de ser "Regente" tinha uma disciplina e forma de ensinar, em que so nao aprendia quem realmente nao queria.

Provavelmente ja nao vive, e ja nem me recordo o seu nome, mas tambem nao era do concelho, pelo que para o caso nem interessa.

Mas sim lembro-me muito bem do professor Francisco (creio que era o seu nome) que era da Muxagata e que foi meu professor em Figueiro, nos idos anos sessenta do seculo passado.
Esse ainda o vi aqui ha um par de anos, nao sei se ainda vive!

Um abraco de amizade e votos de Festas Felizes!

Inês disse...

O professor Francisco, da Muxagata, faleceu em Julho de 1997.

Unknown disse...

Concordo com o João Paulo, especialmente, no que respeita à D. D.Maria de Lourdes Pinheiro Marques, que nos anos 50, também foi minha professora.
Provavelmente, a professora (regente) a que o amigo Cardoso se refere, seria a D. Laura, ou Esmeralda

AntónioRocha disse...

O Professor sempre foi e será o GPS que nos indicou a melhor condução e o melhor rumo a seguir na vida .A Ele devemos muito do que hoje todos somos.Sem o seu apoio na educação e instrução certamente seriamos mais pobres nas nossas personalidades.Só resta dizer: Obrigado meus Pais , meus Professores que me ajudastes a ser o que hoje
sou.


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