Numa terra onde há cada vez menos jovens, urge saber o que tem sido feito quer pelo poder central quer local, para que estes poucos permaneçam e tenham uma vida associativa similar à dos que habitam no litoral. Como se pode verificar através do prémio Montepio, atribuído à escola EB2,3/Sec. de Fornos de Algodres, há potencial em Terras de Algodres. Os jovens do interior não têm menos capacidades e potencialidades que os restantes!O modo de organizar a vida associativa é que terá de ser diferente. Hoje, uma associação com este cariz não se justifica em todas as freguesias. Provavelmente, esta ideia é utópica, mas considero que se deve caminhar para a formação de associações que envolvam várias freguesias, com quem a Câmara e outras entidades deveriam fazer protocolos de acordo com o Plano de Actividades das mesmas e solicitar um relatório no final de cada ano. Para se caminhar por aqui, a escola deveriam ter um papel fundamental para fazer pontes entre os vários jovens das freguesias. Talvez ainda estejamos muito longe para chegar até aqui mas considero que num cenário actual o futuro das associações de carácter juvenil em terras do interior tem sofrer algumas mutações devido à especificidade dos seus objectivos.
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2 comentários:
João Paulo
As soluções são... esquecer.
Cada vez mais se desertifica o interior e se investe nos grandes centros. É pena.
Vai ser necessário uma grande volta.
Boa semana
Abraço
Caro amigo João...
Antes de mais queria felicitar-te pelo trabalho que desempenhas neste blog.
Não costumo ter por hábito falar do que vai mal na nossa terra, até porque podem ferir susceptibilidades daqueles que se julgam donos da verdade.
É certo e sabido que o associativismo em Figueiró já teve dias bem melhores! mas existe um esforço da parte de algumas pessoas em tentar manter “viva” e “activa” a associação recreativa e cultural da qual tu foste e muito bem um dos fundadores, juntamente com uma grande equipa, equipa essa, que tive juntamente o prazer de colaborar, participar, e desfrutar das inúmeras actividades que se foram realizando ao longo de largos anos.
As pessoas que neste momento têm desempenhado como podem … algumas actividades á frente da associação, tem deparado com inúmeras dificuldades, principalmente no que se refere a “capital Humano”, isto porque já a largos anos que são praticamente sempre as mesmas pessoas a fazer todo o trabalho, o que leva ao corte de diversas actividades. Mas não só falta gente que participe, mas também a preciosa ajuda dos poderes locais. Durante este ultimo período anual, a associação formou uma comissão administrativa e “pegou” no tão “fatigante” grupo desportivo, para mais uma época de futebol, para não deixar morrer o clube mais antigo na segunda divisão de futebol da Guarda. Fatigante, porque parece algo que faz medo aqueles que dizem não querer deixar acabar o futebol em Figueiró, mas que nunca se chegam á frente … contudo, realizou-se uma bela época, sem salários, sem “estrelas”, sem prémios, só a feijão como nos velhos tempos, é certo que ouve (ou esta para haver, assim espero) ajuda financeira do município para fazer fase as despesas realizadas, porque inacreditavelmente são necessários quase 4000€ para a inscrição de qualquer clube, mas não baixamos os braços e fomos em frente.
A Associação tem desempenhado também outras actividades, como por exemplo proporcionar passeios todo o terreno nas terras de Algodres, passeio de bicicleta á Fátima, as jornadas também não se deixaram de se realizar, que tiveram um grande êxito e uma grande afluência de pessoas de muitos pontos do país, e que se esta a tornar-se num símbolo da nossa terra, entre outras actividades.
Não querendo alongar mais este texto, deixo o meu apelo aqueles que gostam de Figueiró, a ajudar, e participar no pouco que se tenta fazer, a fim de não deixar morrer o que nos identifica como figueiroenses.
Grato pela possibilidade que dás as pessoas de dizerem o que pensam, envio os melhores comprimentos.
Um abraço. Rui Furtado.
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