terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

NOVOS ELEMENTOS NO CAMINHO PARA SANTIAGO (CASTRO DE FIGUEIRÓ DA GRANJA)




Por sugestão de alguns leitores do meu blog que me alertaram para algumas alterações que estavam a ser feitas ao longo do percurso até ao cimo do Castro de Santiago, resolvi informar esse facto e "ouvir" opiniões acerca desta nova realidade.
Assim, quem hoje fizer o percurso até ao cimo do Castro de Santiago vai observando que foram colocadas "alminhas" oriundas de outros locais da povoação, alternadas com cruzes que presumo ser um percurso da Via-sacra que termina na encosta do castro com um conjunto de 3 cruzes.
Estas alterações são positivas?
Houve um estudo acerca da contextualização desses novos elementos num Castro?
Este espaço renovado trará mais gente ao Castro de Santiago?
Que outros projectos poderiam ser feitos para valorizar o castro?
Gostariam de ouvir as opiniões (positivas ou negativas) de todos aqueles que gostam desta terra e conhecem o Castro de Santiago, local importantíssimo na história de Figueiró da Granja, bem como pessoas ligadas à arqueologia.



18 comentários:

Anónimo disse...

"Grandes" obras em Figueiró da Granja.


Pedras, pedrinhas e pedras grandes!

Pias, piinhas e pias grandes!

Placas, plaquinhas e placas grandes!
Com o "registo" de inaugurações de "nada"!

Que almas estas que colocam as ALMINNHAS fora do sítio! Se estavam onde estavam o POVO lá tinha a suas boas razões.
Com quem se aconselharam?

Al Cardoso disse...

Tambem sou daqueles que nao concordam com a deslocacao das alminhas, elas foram colocadas no sitio original, a sinalizar um facto quer por vezes foi uma morte violenta, e para pedir aos passantes uma oracao pelas almas!
Quanto a construcao do Calvario, teria ficada muito melhor, mais ou menos no lugar do antigo que era em frente ao cemiterio.
Duvido que tenham pedido algum conselho a gente entendida em historia ou arqueologia, mas enfim como estamos na quaresma, que D*us lhes perdoe!

Um abraco de amizade dalgodrense.

Anónimo disse...

Interessante post.

Parabéns.

Anónimo disse...

Antevejo já as promessas eleitorais dos membros da actual junta:
" Prometo mudar a igreja paroquial para o alto do Castro de Santiago...."
"Prometo mudar a escola primária para o S. Silvestre e o S. Silvestre para outro sitío qualquer..."
" Prometo mudar as casas no norte da aldeia para o sul e vice-versa..."
"Prometo mudar e ter mais juizo a gastar o dinheiro dos contribuintes fazendo algo de util em vez de andar a mexer em pedras que não chateiam ninguém onde estão..."

Anónimo disse...

Só a ignorância e a prepotência não permitem ver que esta "obra" é um atentado ao PATRIMÓNIO de todos e representa destruição, em vez da desejada construção!

Anónimo disse...

caros, leitores o espaço nunca foi respeitado.Ainda decorriam as escavações e várias vezes este espaço foi vandalizado...
Ninguém,(camara, junta)explorou e divulgou este espaço, devidamente.
Sinceramente,até concordo com o que foi feito.
Pergunto, vale mais o espaço estar desaproveitado?
Talvez possa ser um meio de visita?
Gostaria, que me respondessem,obrigada

Anónimo disse...

Cruz também significa peregrinação interior...Fica bem em qualquer lugar desde que seja venerada e amada por todos.

Anónimo disse...

O Castro de Santiago, foi o 1º sitio arqueologico a ser escavado, daí que alguma curiosidade, aliada á ignorância, tenha lavado ao vandalismo. Que a junta,não se importe até sou capaz de concordar,visto que antes o caminho tinha sido vandalizado por uma lixeira, e agora foi mais uma vez vandalizado mas com mais "arte".Não posso de forma alguma concordar quando diz que a camara não o divulga nem promove, pois isso é mentira,visite o museu municipal e veja qual é o sitio mais representado, e depois peça que o informem quantas visitas já foram efectuadas ao roteiro arqueologico. Eu, com os alunos das escolas por onde tenho feito a minha carreira já o visitei 4 vezes, e este ano como estou numa escola nova, já tenho visita marcada, pois é uma forma positiva dos nossos alunos verem a disciplina de História.
Aproveito para aqui agradecer ao Sr. Presidente a sensibilidade que tem posto no seu, e nosso património,é das poucas terras do interior com algo tão organizado, e não quero acreditar que tanto ele, como os que mais directamente trabalham com a arqueologia tenham sido previamente consultados, ou informados.
Bem haja, Maria

Anónimo disse...

É lamentável que "o espaço nunca tenha sido respeitado" especialmente por quem mora ali ao lado.
A falta de respeito, anónima, pelo Castro, não justifica a falta de respeito institucional /local, pelo monumento nem pela paisagem envolvente.
Também não justifica a falta de respeito para com o Doutor António Carlos Valera que aí desenvolveu um trabalho arqueológico pioneiro e sério; publicou trabalho científico e acessível ao grande público, de elevada qualidade; promoveu o restauro do sítio; tem pessoal e teimosamente insistido na sua manutenção e limpeza; e empenhou-se na criação de um Museu em que o Castro de Santiago tem o maior destaque, sendo considerado um modelo para outras localidades.
Não foi à espera de benefícios pessoais, que o fez. Merece muito RESPEITO e um AGRADECIMENTO sincero!

Anónimo disse...

Se há um responsavel (SR. Antonio Carlos valera), por este espaço, como é que ele deixa fazer isto neste espaço...
obrigado,joao

Anónimo disse...

Responsáveis somos TODOS!
Pedir opinião não é fraqueza.
Ninguém deu qualquer conhecimento da "obra" ao Doutor Valera.
Não podemos ser polícias uns dos outros, mas podemos usar os mecanismos legalmente definidos, quando se trata de Património e de espaços públicos.

Anónimo disse...

Quem de direito que actue!
Corrija-se o mal feito!

Andamos a brincar à "arqueologia" e à "arte" ou quê? Mais respeito pelo nosso PATRIMÓNIO!

A mania que se sabe tudo, que se é dono de tudo e especialista em tudo.Criticavam tanto um ex-Presidente. Ao menos ele ainda promoveu o Folclore, que também é Património.



Tenham memória!!!!!!!!!!!!

João Paulo Lopes Clemente disse...

Agradeço a todos os comentários que fizeram sobre o tema proposto. Fico com a sensação que a sociedade civil local necessita de espaços de debate, onde possa exprimir as suas opiniões sobre os mais variados temas de interesse comum, como é o caso em questão.
Também sou daqueles que não concorda com aquilo que foi feito. Primeiramente, as alminhas, monumentos de cariz popular, só deveriam ser retirados do seu local de origem em caso de degradação ou em caso de superiores interesses para a comunidade, o que não é o caso. Se o objectivo era fazer o percurso da Via-Sacra, a mistura de materiais de épocas e cores diferente,tornam um cenário inestético.
Apesar de criticar muitas vezes o executivo camarário, devo reconhecer que neste aspecto do património, o apoio que foi dado para levar a efeito o trabalho liderado pelo Dr. Valera deve merecer o nosso reconhecimento. O espaço existente em Fornos onde está exposto muito dos materiais resultantes das escavações dignifica o concelho e a sua história. Em 1988, também eu fiz parte do grupo, liderado pelo Dr. Valera, que fez as primeiras escavações , daí também o meu interesse por este local e pela cultura da nossa terra.
Esta pequena troca de opiniões poderá ter servido mais uma vez para divulgar um local único em termos paisagísticos para além da vertente arqueológico.
Considero, todavia, que deveria haver um estudo, vigiado por peritos em história/arqueologia que apontasse algumas pistas na exploração empresarial/turística da encosta do castro de modo (percursos pedestres, por ex.) a este poder vir a ser o espaço que desse emprego a muitos dos nossos conterrâneos e fixasse pessoas num concelho cada vez mais desertificado. Neste blog. escrevi um artigo que denominei "Castro de Santiago, em tesouro empresarial escondido!"
Já agora, por vezes a história pode repetir-se...
Voltem sempre!
Um abraço amigo para todos!
Voltem sempr

Anónimo disse...

João, já sintetisaste as ideias principais da discussão, pelo que me limito a te saudar e a apoiar este tipo de discussão, livre, informal, descomprometida capaz de consciencializar as pessoas do que está a ser feito na sua terra e do que podem fazer por ela.

Um abraço
Luís

Anónimo disse...

HOJE REALIZOU-SE NESTE ESPAÇO A VIA-SACRA, FOI MUITO PARTICIPADA...
NÃO INTERESSA O SITIO INTERESSA ESTARMOS REUNIDOS POR DEUS.
OBRIGADO,Antonio

Anónimo disse...

A principal Via-Sacra é aquela que é feita dentro do nosso coração e nas nossas vidas. O símbolos servem para nos ajudar a viver melhor. O que não significa que o percurso da Via-Sacra feita no Castro de Santiago esteja correcto. Há tantos sítios em Figueiró onde se podia fazer...

E já agora, um conselho: não misturem fé (via-sacras; festas religiosas) com política. Ainda por cima quando esta não tem em conta o interesse de todos, mas apenas de alguns.

Anónimo disse...

Mais uma pessegada.

Carmo disse...

Eu sou uma Cruz. Para o Bem e para o Mal.
Ninguém consegue tirar aquilo que sinto no meu coração.
Uma Cruz fica bem em qualquer lugar porque é símbolo de Amor Perpétuo.
Desejo-vos o melhor.

Carmo

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