quarta-feira, 2 de julho de 2008

UMA AGUARELA ANTIGA DE FIGUEIRÓ DA GRANJA


Confome já referi em artigo anterior, os familiares do Prof. Pinheiro Marques, há alguns anos atrás, juntaram vários textos poéticos da sua autoria (muito pessoais) e fizeram uma publicação muito reservada.
Na contra-capa, foi colocada esta pintura que penso ter sido da autoria do mesmo Professor.
Quem hoje passar em Figueiró da Granja, já não encontrará este belo alpendre também referenciado por Mons. Pinheiro Marques na sua obra "Terras de Algodres".

7 comentários:

Al Cardoso disse...

Pois nao encontra e e uma pena, e certo que o largo ficou maior mas foi pena perder-se esse lindo alpendre. Tambem eu fiquei desolado quando numa das minhas muitas voltas as nossas terras ja nao encontrei esse alpendre!

Um abraco de amizade dalgodrense.

Amaral disse...

João Paulo
Um certo revivalismo neste post que não fica mal.
Bom fim-de-semana
Abraço

Al Cardoso disse...

Caro Joao Paulo:

Passe pelo "aquidalgodres" tem la novidades da sua terra!

Um abraco de amizade.

Anónimo disse...

Era realmente um belo alpendre. Se ainda existisse poderia seguramente constar num qualquer postal ou "banner" publicitário relacionado com o Concelho.
Certamente muitos ficaram desolados com o seu desaparecimento.
Mas esta imagem mostra algo que após a mudança de lugar, muitos figueiroenses ficaram satisfeitos. Refiro-me contretamente ao Marco de Correio. Para quem sabe da história, digam lá ou não, se não daria um belo livro?!!!
:-)

Anónimo disse...

Uma Bela Ruiva.

Conheci-a quando, no café Central e a preto-e-branco, o Homem chegou à Lua.

Era um espanto: linda de ruiva e sardas enormes, espertíssima e divertida.

Entre a Ciência e Ela, não hesitei: Ela.

A tarde inteira, juntinhos, nas escadas do alpendre, entre olhares, festinhas
e tabletes «Regina» (de cinco tostões) aos quadradinhos partilhadas.
De costas para a NASA, declarei-me «melhor amigo d´Ela».
O casal «de idade», quatro degraus acima, testemunha.

A estridente birra dos meus sete anos e a evidente paixão fulminante
convenceram, à experiência, a bênção da minha mãe.

Em apoteose, partilhada com Neil Armstrong, trouxe-a para casa.


A felicidade durou o resto do Verão.


Até à abertura oficial da caça com o aparecimento do legítimo a declarar-lhe amor eterno e a reclamar pertença.

Nunca mais vi a minha bela «Laika», cadela perdigueiro.

Ao que parece, o belo alpendre também desapareceu.
Talvez alguém, por celeste prerrogativa, o tenha reclamado.
Imagino eu.

João Paulo Lopes Clemente disse...

Mais um belíssimo texto, caro anónimo!Este pequeno espaço fica muito mais rico com beleza dos seus textos, plenos de afectos e de literariedade.
A associação de um acontecimento tão importante para o mundo, como foi a ida à lua,com a "amizade" que se trava entre uma criança e um cão.Também eu e os meus camaradas de infância viveamos a experiência de construir as chamada "cabanas" onde muitas vezes escondíamos os "cãezinhos", como dizíamos.
Vou ousar pedir-lhe autorização para um dia destes fazer um post com este e/ou o texto do comentário anterior.
Volte sempre!
Um abraço amigo

Anónimo disse...

Caro jpclemente

Obrigado e disponha sem pedir.

Um abraço.

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